terça-feira, 9 de setembro de 2008

Droga

A lembrança do fim que tento esquecer
pesa os olhos e eles não seguram
gotas claras e salgadas descem em silêncio
devorando toda expressão da face
que resiste, mas é frágil
não suporta o tamanho do sentimento que
é duplo, como uma faca de dois gumes.


não lembro do seu corpo magnífico,
mas sim do seu olhar que me enche de energia
e me faz esquecer tudo a minha volta
olhar que é como droga, devia ser proibido
me leva ao paraíso por alguns instantes
e me deixa no inferno o resto do dia


Uma droga que se tornou vicio,
vicio que me destroi,
que me persegue a noite ao olhar a LUA
vicio que deixou o lance mais importante da minha vida em segundo plano.
Eu fiquei em segundo plano.



E você é fria... fria como a lua
que traz uma brisa que congela minha espinha em cima da laje
mais fria que essa tela à minha frente,
tão fria que me queima como fogo,
e esquenta esse teclado em minhas mãos
passando tudo que sinto
sem pensar duas vezes


Estes versos me levaram o pão doce com queijo e três bananas
e a dor agora se prolonga por todo estômago.

contudo, espero que o tempo faça sua difício função..
esquecer o inesquecível.

01/11/07

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei...muitxo PerfeiTxO